quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Power Soccer

Depois de um abandono vergonhoso de quase um ano deste blog, tomei vergonha e vim falar hoje sobre um assunto que não tem saído da minha cabeça: o futebol em cadeira de rodas eletrônicas, ou Power Soccer. Fiquei mais entusiasmada(díssima!) com a possibilidade de poder jogar do que com a de assistir a uma ou mais partidas desse esporte.

Sei que o treinamento do pessoal tem rolado num clube na Barra da Tijuca, relativamente perto de onde moro/trabalho. Mas minhas atividades cachorreiras e felinícias intensas aos sábados me impedem de largar o osso (que, na verdade, deveria ficar com meus pacientes caninos) do ganha-pão e ir até lá. Só que a gana de querer participar do futebol da bola grande está me consumindo e, literalmente, tenho estado na maior bola divida entre me agarrar ao trampo e largar a ideia e o vice-versa.

Para imprensar e piorar ainda mais minha indecisão, o Jornal Nacional de ontem fez uma reportagem bacanona sobre o esporte. Eu imaginava que as partidas fossem mais violentas e que pudessem causar avarias com certa facilidade na cadeira ou "nim nós". Mas o futebol parece ser tranquilo, inclui uma boa barra de proteção na cadeira de rodas e a gente nem precisa tocar com a mão na bola. Dá até para sair direto da manicure para lá... Ai, céus!, esse último argumento está praticamente me jogando dentro de quadra.

Vale a pena conferir a reportagem do JN aqui.

6 comentários:

  1. Adoro gente de atitude. O video do JN deixou a imagem do que torna tudo possível: a vontade de quem está na quadra, e o apoio apaixonado de quem está logo ali, torcendo. Essa mistura faz toda a diferença, porque a torcida é, em essência, o apoio sempre necessário a quem tem alguma deficiência. Eu acho que você deveria deixar de lado cachorros e gatos para curtir essa aventura, nem que seja por algumas poucas horas. Afinal, a gente tem a obrigação de ser feliz, e isso inclui uma boa pelada.

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  2. Oi Claudia, Se é que existe o acaso, eu vim parar aqui. Meu nome é Monica, mãe do Lucas que vez o gol na reportagem do JN. A reportagem foi muito feliz em mostrar quanto é gratificante para todos que participam e realmente é. Uma turma muito animada e com muita vontade de se divertir. Se eu fosse vc eu iria. Sempre estou lá para ver meu filho jogar e é claro torcer. Apareça, Beijos. Mônica (monica.bruno@globo.com)

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  3. Rogério,

    No que depender das bases de apoio amigas e familiares daqui, a "boa pelada" vai me levar às Paraolimpíadas. Nossa, meu povo viaja! Quando eu começar a jogar e fizer meu segundo gol, dedicarei-o a você, pelo baita apoio que está me dando. O primeiro gol, lamento, já é da mamãe. Rsrsrsrs. Sério: a indecisão de largar o trabalho e ir jogar realmente é pungente para mim. Tenho uma ligação visceral com a Medicina Veterinária e sou plenamente realizada com o que faço. Apesar dos perrengues que rolam às vezes na rotina clínica e que são inerentes a ela, claro, vale a pena ser casada com a profissão que escolhi. Mas, a essa altura da minha idade média, tenho certeza de que vai ser uma emoção sui generis praticar um esporte, nem que seja para me tornar uma exímia peladeira quarentinha e motorizada!

    Beijões e obrigadíssima pelo incentivo.

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  4. Mônica,

    Enviei um email a você. Obrigadíssima pela visita!

    Beijos grandes.

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  5. Claudinha, acabei de ver as fotos do seu treino!!! Fiquei mto entusiasmada com a possibilidade de ir torcer com pompons e faixas em uma possívell partida!!! uahuahua
    vc é sensacional. Sou sua fã! Ah, como parei aqui? Depois de ver as fotos fui pesquisar sobre o esporte, pq queria ver vídeos! É muito interessante e tomara que a divulgação leve a adesão de mais atletas!!! bjosss!!! saudades!!!

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  6. Carlíssima, acabei de enviar um email para você. Milhões de beijos!

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