Fiz uma visita ao blog do Alessandro e deixei um comentário sobre um post dele. Gostei tanto do meu comentário, que meu narcisismo gritou e tive que publicar meu pitaco aqui também.
Vamos a ele:
Alessandro,
Você abordou uma questão ótima. Outro dia mesmo eu estava comentando com um amigo sobre as diferenças entre cadeirante macho e cadeirante fêmea. Existem vários prós e contras de uma condição e da outra. Você falou sobre a questão física e um pouquinho sobre a sexual. Concordo com o que você expôs. A força física dos andantes machos que namoram cadeirantes fêmeas realmente facilita muito a vida do casal. As mulheres tendem a ser mais leves. E ser carregada no colo tem todo aquele glamour romântico e delicado, que ainda por cima evita arranhões na vaidade de ambos.
Quanto à questão sexual, você está certo mais uma vez: as meninas buscam outras áreas erógenas; ao passo que os meninos não têm outra opção e não podem apelar para um plano B na hora da “performance”. Se para um homem “normal” a coisa nem sempre funciona como o planejado, para um lesado medular o esforço e a concentração na hora do “venha cá minha nega” precisam ser ainda maiores. A verdade é que para tudo se dá um jeito e a coisa acaba fluindo quando o casal está envolvido. A vontade de estar juntos e de namorar estimulam a imaginação e fazem manifestar um poder de resolução na gente que ninguém segura. Ai, Jujus!
Uma situação delicada é iniciar uma relação amorosa. As mulheres são naturalmente ou culturalmente (vai saber!) mais cuidadoras e menos vaidosas com a aparência dos seus parceiros. A vaidade da mulher está mais ligada à própria imagem. Já a dos homens está mais relacionada à aparência da parceira deles. É evidente que isso não é regra, mas percebo que os cadeirantes machos têm mais facilidade para “se arranjar” do que as meninas na mesma condição. O interessante é que essa constatação não deixa de ser uma extensão do que ocorre com a relação entre homens e mulheres de uma forma geral. Portanto, não seria uma circunstância específica da nossa classe. Pesando vantagens e pequenos prejuízos, creio que “cadeirantos” e” cadeirantas” racham um meio a meio bem justo.
Beijão para você!
Claudia.
quinta-feira, 18 de março de 2010
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